quarta-feira, 19 de maio de 2010

O brilho nos olhos...

Um dos trabalhos mais desejados de qualquer estudante de jornalismo. O Profissão Repórter é um programa da Rede Globo de Televisão que conta histórias sob outro olhar. Esse olhar é geralmente, de estudantes de jornalismo recém-formados que recebem orientações de ninguém menos do que Caco Barcelos e Marcel Souto Maior, diretores e coordenadores do programa.
Marcel, que é diretor do programa junto a Caio Cavechini, um dos repórteres do Profissão, vieram até a Feevale para finalizar o último painel do Intercom Sul 2010 na noite desta terça-feira.

Um com uma vasta carreira de diretor e roteirista de uma das maiores emissoras do Brasil e outro com uma pequena carreira, mas um grande diferencial, que na fala de Marcel, o fez entrar para a turma do programa: “o brilho nos olhos”.
Além dessa característica, que é fundamental, Marcel aproveitou para dar dicas aos futuros comunicadores, que lotaram um auditório para acompanhar. Para uma boa reportagem de televisão, o envolvimento real e legítimo com o entrevistado é essencial, para ter um olhar diferente do comum, para trazer ao telespectador algo diferente do normal.

Para mostrar esse diferencial, é necessário também, segundo Marcel, se interessar pela história do outro, fazer daquilo uma curiosidade e se envolver de verdade. “Só assim, poderemos criar ou encontrar um novo meio de contar uma história”. Caio contou ao público, a sua experiência e mostrou o seu diferencial, o que o fez entrar para o programa, que é, de acordo com ele, uma união. “É uma união da experiência do Caco (Barcelos) com os novos talentos dos estudantes”, contou. Humanizar as pessoas, contar suas histórias, sem ser sensacionalista. Lembrando sempre que em televisão, a imagem diz tudo. Mostrar com um jornalismo diferente, a verdadeira realidade das pessoas, porque, segundo Marcel, aquele outro tipo, distante do real, “não vai vingar”.
Com todas essas dicas, os estudantes que estiveram presentes na palestra vão, com toda a certeza, pensar nessa mudança, nesse jornalismo diferente, de contar histórias.

Por: Renata Arteiro

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